Interditado desde julho de 2015, o Matadouro Público de Quixadá funcionou até o inicio de agosto, de forma irregular.
A partir desta sexta-feira, 02, muitos frigoríficos vão ter que conseguir outros matadouros públicos para abater os animais ou ficarem sem carne, para a venda. A tendência será o abatimento clandestino, também denominado de “moita”, o que pode prejudicar a saúde da população.
Interditado desde julho de 2015, o Matadouro Público de Quixadá funcionou até o inicio de agosto, de forma irregular e descumprindo ordem judicial, inclusive, gerando uma multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais).
O novo diretor do Departamento Municipal de Administração de Bens e Serviços Públicos de Quixadá-Demasp, Moises Barreto ao tomar conhecimento da ordem judicial cumpriu imediatamente. O Ministério Público solicitou informação sobre a situação. Com isso, mais de 40 animais passaram a ser abatidos no município de Quixeramobim.
De acordo com as informações, durante inspeção da Superintendência Estadual do Meio Ambiente-Semace no Matadouro Público de Quixeramobim, o órgão resolveu interditar devido à precariedade.
Os ficais encontraram um ambiente totalmente abandonado e sem nenhuma condição de higienização, colocando assim, a vida dos consumidores em risco. Muitas vísceras, sangue, abatimento irregular, urubus foram encontrados na unidade de Quixeramobim.
Com os matadouros de Quixadá e Quixeramobim interditados, o novo diretor da Demasp disse que já solicitou uma nova vistoria da Adagri e pediu uma autorização para funcionamento provisório.
Segundo Moises Barreto, a reforma do Matadouro de Quixadá custará aproximadamente R$ 70.000,00(setenta mil reais), “valor que em dois meses o Município consegue arrecadar, apenas com abatimento”.