Cerâmica portuguesa do Açude Cedro está desgastada; um local abandonado

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cedro_cemarica_portguesaaA partir de praticamente toda a sua extensão é possível ver a Pedra da Galinha Choca.

Andar no açude cedro, da cidade de Quixadá, na região Central do Ceará, muitas perguntas ficam sem respostas: como que aquela beleza de arquitetura foi erguida em pleno século 19? Passado tanto tempo, o velho centenário resiste o sol, chuva e o desrespeito do homem para com a natureza.

O Açude do Cedro foi umas das primeiras grandes obras de combate à seca realizadas pelo Governo Brasileiro. A ordem de construção foi dada por D. Pedro II em decorrência do grande impacto social provocado pela seca de 1877 – 1879.

A grade de ferro que compõe a varanda, sobre a barragem Principal foi totalmente importado da Inglaterra e a cerâmica a foi importada de Portugal, formando assim, uma arquitetura beleza e apreciável. Aos poucos toda a naturalidade vai se degastando, para se ter ideia, a cerâmica está se descolocando, a grade já foi quebrada em vários cantos.

cedro_cemarica_portguesaO velho Cedro, aos poucos perde a sua majestade, a sua beleza, para a tristeza dos que verdadeiramente ama e cuida de Quixadá.

Durante todas as administrações, nenhum prefeito fez nada para que esse importante ponto turístico do Ceará volte a ser visitado.

Se a beleza arquitetônica está perdendo a sua originalidade, outra tristeza é olha para baixo, a água já está se afastando da parede, uma prova da seca que assola a região. Não há dúvida de que o pôr-do-sol mais lindo do Brasil está se ‘escondendo’ para não presenciar aquela tristonha realidade.

A iluminação pública há anos foi cortada e toda a fiação furtada pelos vândalos.

 

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