a Promotoria de Justiça da Comarca de Varjota verificou os indícios colhidos contra o comerciante Leandro Nobre Ximenes
O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), através da Promotoria de Justiça da Comarca de Varjota, ajuizou, nesta quinta-feira (19), denúncia criminal contra o comerciante Leandro Nobre Ximenes, acusado de matar a tiros dois cachorros que estavam em uma rua do município no dia 22 de abril.
Segundo o promotor de Justiça responsável pela denúncia, Gerson Alberto de França, a matança dos cachorros ocorreu sem nenhum motivo aparente, à luz do dia, no meio da rua, com várias residências em volta e na presença de diversas testemunhas, provocando grande temor nas pessoas que assistiram à cena e ouviram os tiros efetuados pelo denunciado.
“Este crime ambiental cometido de forma bárbara repercutiu bastante nas mídias sociais e provocou a indignação da comunidade e de ONGs de proteção aos animais no estado, tendo inclusive a Promotoria de Justiça de Varjota recebido alguns representantes dessas entidades”, explica Gerson Alberto de França.
O promotor de Justiça informa que, após receber os autos do Inquérito Policial instaurado pela Polícia Civil em Varjota para apurar o crime ambiental, a Promotoria de Justiça da Comarca de Varjota verificou os indícios colhidos contra o comerciante Leandro Nobre Ximenes com as testemunhas que o reconheceram como tendo sido o autor do crime ambiental contra os dois cachorros.
“Diante dos indícios de materialidade e autoria colhidos contra o comerciante, ofereci denúncia criminal no fórum da Comarca de Varjota para que ele seja responsabilizado pelo crime ambiental que cometeu. Solicitei ainda que o delegado da Polícia Civil de Varjota realize diligência para apurar o cometimento de crime de fraude processual, tendo em vista os indícios nos autos do inquérito de que os corpos dos cachorros mortos pelo denunciado foram removidos do local sem autorização, tendo as testemunhas relatado que pessoas ligadas ao denunciado teriam realizado a remoção com o nítido propósito de alterar a cena do crime e impedir a realização de perícia no local”, detalha o promotor de Justiça.
Assessoria de Imprensa
Ministério Público do Estado do Ceará