O governo federal deveria repassar recurso equivalente a 50% para a manutenção, o governo estadual 25% e o municipal 25%.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) fazem parte da Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003, que estrutura e organiza a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.
O governo do Estado do Ceará também tem construído unidades com recursos próprios, como foi o caso da UPA de Quixadá. A Prefeitura Municipal fez apenas a doação do terreno. Foi inaugura no dia 28 de fevereiro sem os devidos convênios, passados cinco meses o governo federal ainda não enviou nenhum centavo para a Unidade.
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De acordo com assessores, a Prefeitura de Quixadá tem arcado com 75% dos gastos, sendo que, o governo federal deveria repassar recurso equivalente a 50% para a manutenção, o governo estadual 25% e o municipal 25%.
Sem recursos suficientes para pagar médicos, enfermeiros e os demais profissionais, além de medicamentos, tudo indica que a Prefeitura vai fechar a unidade e retornar com os atendimentos apenas no Hospital Dr. Eudásio Barroso.
Em pesquisa no portal do Ministério da Saúde, é possível verificar que a UPA de Quixadá não foi construída pelo governo federal, mas existe um convênio entre os três orgãos. Curiosamente, é possível encontrar a UPA de Quixeramobim que teve a ordem de serviços recentemente.
Enquanto, todos colocam a culpa na prefeitura pelo caos na saúde pública, fica claro que, o Ministério da Saúde tem sido o responsável direto. Não há se quer previsão do governo da presidente Dilma ajudar a população sofrida de Quixadá com relação ao problema.