Os vereadores François Saldanha e Claudinha Borges justificaram a não assinatura por questionar as verdadeiras intenções e classificaram as mortes de fatalidades.
Após a morte de dois bebês no Hospital Regional de Quixeramobim, no Sertão Central cearense, os vereadores da oposição tentaram sem sucesso na última sessão instalar a “CPI da Saúde” para investigar os casos.
O vereador oposicionista, Paulo Ferreira (PT), propôs através de um requerimento a instalação da Comissão Parlamentar de inquérito, onde seriam necessárias cinco assinaturas. Somente os vereadores que formam a bancada de oposição na Câmara Municipal, Paulo Ferreira, Teodomiro Fernandes e Rômulo Coelho Filho, assinaram a propositura. Sem as outras duas assinaturas necessárias para a instalação, a mesma foi barrada. O vereador François Saldanha (PSD) justificou a não assinatura por questionar as verdadeiras intenções do vereador proponente. A vereadora Claudinha Borges (PMDB) lamentou o ocorrido e justificou a não assinatura no pedido dizendo que os casos foram fatalidades.
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Paulo Ferreira lamentou a não instalação da CPI, e disse que, a não abertura da mesma não significa que as essas famílias ficaram desamparadas, e que irá acompanhar esses casos.
Nos últimos anos, a Câmara de Quixeramobim é submissa ao Poder Executivo, onde os vereadores fazem o que o prefeito manda. O motivo é em virtude dos vereadores teremdezenas de empregos para os seus correligionários.