O juízo federal da 23ª Vara, em Quixadá, tornou indisponíveis valores financeiros pertencentes aos ex-prefeitos de Quixadá Ilário Gonçalves e Rômulo Nepomuceno.
O ex-prefeito do município de Quixadá, Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro, ex-petista, tem que explicar com clareza um comentário feito no facebook, onde rebatia uma postagem de um usuário com o epíteto chamado de Odorico Paraguassu.
“… pergunte ao seu Patrão Ilario Marques, se fui ruim ou bom para vocês PTistas. Se não fosse Meu governo muitos estariam na cadeia neste exato momento…” essa foi a afirmação de Rômulo Carneiro ao se referir aos petistas que trabalharam na gestão de Ilário Marques, seu antecessor. A postagem deixa claro que houve suposto favorecimento ou foi um esconderijo de atos ilícitos e que foram descobertos, mas ocultados.
A Câmara de vereadores deve além de convocar o ex-prefeito, acionar o Ministério Publico para apurar e esclarecer esse fato.
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O juízo federal da 23ª Vara, em Quixadá, tornou indisponíveis valores financeiros pertencentes aos ex-prefeitos de Quixadá José Ilário Gonçalves Marques (2001 – 2008) e Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro (2009 – 2012). A decisão do juiz federal João Batista Martins Prata Braga, que responde pela Vara Federal, atendeu à ação de improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público Federal.
O bloqueio de bens trata-se de medida cautelar desse juízo, por receio de que os réus se desfaçam de seus patrimônios para frustrar futura execução financeira. O juiz entendeu que as provas apresentadas pelo MPF representam fortes indícios de autoria e materialidade de atos de improbidade administrativa na máfia das gaiolas fantasmas, por lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito dos envolvidos.