É muito complicado estar tão longe de casa, da família e dos amigos”, disse o médio Juninho Quixidá.
O contingente brasileiro está a ajudar o PFC Ludogorets Razgrad a causar reboliço na UEFA Europa League, numa altura em que o clube da Bulgária prepara a eliminatória contra a SS Lazio, nos 16 avos-de-final.
Juntaram-se na equipa de Razgrad os compatriotas Júnior Caiçara, Marcelinho, Michel e Juninho Quixadá, numa formação que deu um salto de gigante da segunda divisão búlgara até às competições europeias.
“O presidente teve uma visão de que o clube iria conquistar coisas grandes na Bulgária”, contou Marcelinho. “Ele quis ser campeão logo no primeiro ano e aconteceram coisas boas, foi isso que me contaram sobre o clube. Quando aqui cheguei era pura alegria. O [Choco] ajudou-me desde a primeira hora e ficámos amigos nessa altura. Foi o meu primeiro contato com o Ludogorets.”
Os brasileiros mantêm-se juntos desde que se mudaram para a Bulgária e o relacionamento próximo contribuiu para a equipa de Stoicho Stoev prosperar em campo enquanto tenta chegar ao terceiro título no campeonato. “É muito complicado estar tão longe de casa, da família e dos amigos”, disse o médio Juninho Quixidá. “Por isso, tentamos ficar juntos quando não estamos em campo. Não penso que exista uma cultura brasileira aqui. Cabe-nos a nós criar essa cultura nos locais que visitamos.”
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Os jogadores sentem-se bem-vindos em Razgrad. Júnior Caiçara explica como: “Quando estamos na rua às pessoas abordam-nos para tirar fotografias, querem autógrafos. Toda a gente aqui está contente com as pequenas coisas que fazemos nos jogos.”
“Eles adoram quando um jogador mostra alguma habilidade, como o [atacante Roman] Bezjak, que é um jogador muito habilidoso, ou o Macelinho. Eles fazem as pessoas felizes apenas com um drible, agora imagine a alegria deles pelo fato de estarmos a ter sucesso na Europa League. As pessoas aqui estão encantadas.”
Marcelinho concordou: “[Os adeptos] estão muito contentes com a forma como o clube tem evoluído, tanto na Liga búlgara como na Europa League. Quando nos encontram na rua saúdam-nos pelas nossas vitórias. Quando, por vezes, não estivemos tão bem, continuam a apoiar-nos nas ruas, gritando: “Vamos, cabeça levantada”. Gosto muito da cidade porque as pessoas aqui são hospitaleiras e apoiam-nos sempre, em particular aos brasileiros.”
Clique e veja a entrevista completa (aqui)