“Meu Deus eu entrego em tuas mãos, faz Justiça, não a justiça dos homens, mas a justiça de Deus”, desabafou.
Uma cena forte, mas real, um cidadão trabalhador caído no chão, ensanguentado e morto. Foi na Rua Benjamin Barroso, a popular Rua das Pedrinhas, onde uma multidão assistiu mais uma vida ceifada pela violência em Quixadá, no Sertão Central cearense. 35 homicídios em menos de nove meses, uma média 3,8 execuções mensal.
Ele saiu cedinho da manhã da quinta-feira, 19, como fez há quase três décadas, recolher os lixos que os moradores colocam nas calçadas para destinação em um local próprio. O agente de limpeza Magno César Cavalcante, popularmente conhecido na cidade por “Chapéu”, 41 anos, almoçou e retornou para a sua atividade diária, ali foi o fim de sua vida. Mais um crime bárbaro e que trouxe comoção social.
As imagens registradas abaixo são fortes, mostra que a vítima era uma pessoa querida pela sua família, mas que agora terá que traçar novos rumos, só que, sem o popular “Chapéu”. Conhecido e querido pelos seus colegas de profissão, bem como por muitos moradores. Na rede social facebook há um vídeo de jovens que brincam com o trabalhador quando estava em sua função, era só alegria, mesmo desempenhando uma profissão tão difícil.
Uma senhora possivelmente a viúva comove os curiosos que estavam presentes. “Ô meu Deus do céu. Não acreditado não. Chapéu fala comigo. Quem fez isso, quem fez essa maldade? Ô meu fi pelo amor de Deus”. Com os braços para cima e de joelho aquela senhora faz um pedido: “meu Deus eu entrego em tuas mãos, faz Justiça, não a justiça dos homens, mas a justiça de Deus”, desabafou. Essa senhora que aparece nas imagens passou mal e foi socorrida por populares.
Esse é o resultado de uma cidade onde precisa de autoridades mais firmes e que de fatos queiram mudar esse perfil obscuro que tem manchado a história da Terra dos Monólitos.
Veja nas imagens da RC TV:
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Telefone: (88) 3445-1042 / 190
