“Estou cumprindo orientação de meu advogado que encontra-se no Tribunal de Justiça, impetrando um habeas corpus”.
O vice-prefeito do Município de Quixadá, no Sertão Central cearense, Antônio Welington Xavier, popularmente conhecido na política por “Cí”, é um dos gestores municipais atingido pelas operações “Miragem” e “Miragem II”, atendeu contato do portal Revista Central para falar sobre o mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça da Comarca de Quixadá. O político disse que está abalado com o acontecido e garante: “estou sendo vítima de uma perseguição política. Vou provar que não tenho participação em nenhum ato de corrupção dessa investigação do Ministério Público”.
“Passei 20 anos de minha vida combatendo a corrupção em Quixadá e justamente quando estou do outro lado, jamais iria colocar a minha reputação a perder em apenas alguns meses”. Ci se diz revoltado, “eu não participei de nenhuma licitação, nem como secretário de turismo e principalmente como presidente da Fundação Cultural de Quixadá”. Segundo o ex-vereador e atual vice-prefeito, quando a licitação do carnaval foi realizada, ele já havia saído da Secretaria de Turismo, “e quanto à fundação não teve nenhum licitação, ao verificar os nomes das empresas, pode investigar que nenhuma teve licitação comigo”, garantiu.
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Ao ser questionado sobre o mandado de prisão temporária, “estou cumprindo a orientação de meu advogado que encontra-se no Tribunal de Justiça, impetrando um habeas corpus”. Com relação a sua fala durante a uma entrevista que renunciaria o mandado se tivesse se quer um Boletim de Ocorrência contra a sua pessoa, ele respondeu: “se comprovarem minha participação, eu serei o primeiro a renunciar o meu mandato, mas não vão me tirar na base do tabetão”.
Por fim, ele repetiu a sua frase: “eu não sou ladrão, eu não sou ladrão e vou provar que não tenho participação nenhuma em qualquer ato de corrupção”.