Cowboy, na sua mocidade, era frequentador assíduo do “Cine Yara”, onde assistia com muita emoção, os famosos filmes de “bang bang”.
Quem passa pela Avenida Plácido Castelo, na cidade de Quixadá, no Sertão Central cearense, tem a bendita oportunidade de encontrar um ser humano cheio de alegria, olhar de bondade, cheiro de gente boa, e os lábios sempre a lembrar que “a vida é bela””. Francisco Assis Alves, conhecido por todos como “Cowboy”, apelido carinhoso que ganhou por ser um fã de carteirinha dos filmes do estilo bang-bang, é um grande exemplo de superação, uma inspiradora lição de vida, uma amostragem de que a vida é para ser enfrentada e jamais lamentada. Uma paralisia afetou uma parte motora do seu corpo mas nunca lhe tirou o amor pela vida, pela família, pelos amigos. Ele nos dá a certeza de que a felicidade é possível mesmo com nossas limitações. Deficiência não é desculpa para não sermos felizes. De forma alguma, de jeito nenhum!
Cowboy, na sua mocidade, era frequentador assíduo do “Cine Yara”, onde assistia com muita emoção, os famosos filmes de “bang bang”. Assistir aqueles filmes era quase um sonho! Talvez se sentisse um Jonh Waine enfrentando os índios, uma estrela no peito, o relincho do cavalo amigo e salvando a mocinha dos bandidos. Tamanha era sua paixão pelo cinema que recebeu uma carteirinha do proprietário Zé Adolfo que lhe dava direito a não pagar a entrada. Hoje, batendo saudade, os seus irmãos José Patrício, Maria das Graças e Fátima, recorrem ao “DVD”, mas não chega a alegrar o coração de Cowboy. Para ele, nada supera a magia da grande tela. E não há dúvida de que anos atrás, os cinemas era um dos entretenimentos mais significativos das cidades interioranas. Não é só ele que tem saudades desse tempo maravilhoso. Mas todos nós!
Francisco Assis Alves, o nosso Cowboy não usa coldre, não dá um tiro sequer! Ele nos transmite sim, paz de uma criança, doces palavras de um amigo, força para enfrentar as adversidades da vida. Ele nos mostra a maravilha de ser feliz com o que tem de melhor. Nos mostra que somos donos do nosso destino. Ele escolheu ser feliz! E nós? Que Deus dê vida longa ao nosso Cowboy. Ele é o nosso herói!
Acessando o blog Amadeu Filho você terá a oportunidade de conhecer mais sobre a história de Quixadá.
Amadeu Filho
Colunista da RC
Radialista Profissional
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