Departamento municipal de trânsito: Na defesa do trânsito de Quixadá

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DMT_PM_fiscaA mobilidade nas ruas de Quixadá tem melhorado, contudo, ainda é possível se observar certos tipos de imprudências e negligências.

Atualmente, Quixadá apresenta, dentre outros problemas, a questão do trânsito que é das mais graves. A engenharia de trânsito em nosso município (de época provinciana) já não comporta o grande e sempre crescente, número de veículos de várias espécies – motos, carros, bicicletas, carroças etc. transitando em suas ruas.

Logo, sem preparo logístico e físico para acolher esses veículos, cria-se um grande congestionamento na mobilidade veicular e, consequentemente violações de direitos, as regras de condutas que disciplinam o trânsito são colocadas em segundo ou terceiro plano ocasionando vários acidentes.

Ao lado desse problema de congestionamento, apresenta-se aquele o qual vários condutores guiam seus veículos ou inabilitados ou negligentemente, pondo em risco tanto as suas respectivas vidas, como a vida de outras pessoas. Esses fatores aqui apresentados representam uma grave ameaça para toda a sociedade, caracterizando para aqueles que respeitam a legislação e conduzem seus veículos prudentemente ou são apenas transeuntes, uma verdadeira “odisseia” pós-moderna.

Destarte, o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, em seu Art. 24 e incisos seguintes, dão aos municípios vários encargos, inclusive o de fazer cumprir a legislação de Trânsito, e como Quixadá não foge a regra, se tem o órgão competente para tal atribuição – o Departamento Municipal de Trânsito–DMT. Por alguns anos não se foi dando uma real atenção a tal entidade, padecendo pelo desamparo de recursos humanos, financeiros e logísticos, o que impossibilitava o fiel cumprimento de suas atribuições, ficando o trânsito quixadaense entregue ao domínio dos infratores da lei de trânsito.

Portanto, hoje se nota um melhor aparelhamento deste órgão de trânsito – DMT, sua presença nas ruas no ato de fiscalizar o trânsito é notória, o que inibe a transgressão da lei, e aos que não se sentem intimidados são sujeitos às penalidades que a lei impõe, vez que são constantes as “blitzens” realizadas por este órgão fiscalizador tentando garantir o nosso “direito de ir e vir e permanecer vivo”, como sabiamente definiu Luís Carlos Paulino, na obra em titulada –“Trânsito no Brasil: desafios a efetivação do direto de ir e vir e permanecer vivo”.

A mobilidade nas ruas de Quixadá tem melhorado, contudo, ainda é possível se observar certos tipos de imprudências e negligências no trânsito, mas com menos frequência do que antes. Sabemos que ainda se tem muito a melhorar, mas, como toda instituição humana, esta também apresenta defeitos e, cremos, com a nossa participação poderá ser melhorada.

Ademais, cabe também a nós cidadãos a responsabilidade pelo trânsito, porque todos nós fazemos o trânsito, ora como condutores, conduzidos ou transeuntes, devemos sim, colaborar com os agentes de trânsitos, porque zelam por nossas vidas e zelam pelo bom fluxo do tráfego em nossa cidade.

Francisco Valdovir Holanda de Almeida
Colunista
Professor da FCRS.
As opiniões aqui expressas não necessariamente coincidem com a da Revista Central

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