Diário do Nordeste detona gestão de Ibaretama e prefeito diz: “Agora, só um milagre pode nos salvar”

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O Diário do Nordeste denunciou mais um escândalo na gestão de Francisco Edson Moraes, prefeito do município de Ibaretama, na região Central do Ceará. Conforme o tabloide, o político está cometendo crime com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O caso mais grave é Ibaretama, na Região Central, onde as despesas com pagamento do funcionalismo representam 68,80% das Receitas Correntes Líquidas.” Denunciou a reportagem naquele jornal da capital.

 O Diário do Nordeste denuncia ainda que o prefeito de Ibaretama, “não pagou a folha de julho, tem carros e tratores sucateados e a administração admite que está quebrada para executar os serviços de melhoria da infraestrutura tanto na área urbana, quanto rural.”

Leia a reportagem do Diário do Nordeste

Edson colocou vários parentes na prefeitura, irmãos, todos com cargos de confiança, além de seus correligionários. São tantas pessoas empregadas que faltam até atividades para estas, com a situação, a folha chega a quase 70% somente nos 8 primeiros meses de 2017. Tentando se esquivar, ele Edson Moraes (PMDB), atribui a péssima performance entre todos os municípios que levam em conta as receitas e as despesas à herança da gestão passada. Ora, mas seus argumentos não tem qualquer valor, pois o prefeito Edson recebeu a prefeitura com todos os salários pagos, inclusive dezembro.

Desesperado e sabendo que poderá responder por crime, ele disse ao DN que: “Fizemos todos os cortes possíveis e as receitas somente têm diminuído”, arma o gestor, dizendo que, dentro da sua responsabilidade, foram esgotadas todas as medidas de contenção e restrição de gastos. “Agora, só um milagre pode nos salvar“, disse Morais.

Ranking apresentado pelo TCM relaciona como também em situação ilegal com a LRF os municípios de Paramoti, Miraíma, Itapiúna, Uruburetama, Madalena, Icó, Ipaumirim, Ibicuitinga, Jaguaribara, Maranguape, Araripe, Quixelô, Alcântaras e Aratuba, entre as 10 cidades com despesas comprometidas acima dos 60%. O levantamento é de 2017.