Banabuiú, Canindé, Quixadá e Quixeramobim aderem a paralisação nacional contra corte de verba da educação por Bolsonaro

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Com cartazes e gritos de guerra, manifestantes tomaram conta das principais vias de Quixadá.

Região Central: Uma greve geral marcada para esta quarta-feira (15) em várias cidades do País, foi aderida pelos municípios Banabuiú, Canindé, Quixadá e Quixeramobim. Estudantes, professores, sindicalistas e populares aderiram a paralisação nacional contra o corte de verba orçamentária da educação, anunciado pelo Ministério da Educação do governo Bolsonaro.

Em Quixadá, polo universitário, a manifestação tomou conta das ruas, saindo da Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central-Feclesc, seguindo pelas ruas até a concentração. Após discursos, e gritos de “Estudante é revolução”e “Fora Bolsonaro“, os manifestantes se aglomeraram na Praça do Leão, no Centro da cidade.

A rede municipal de ensino de Quixadá também aderiu a greve e não houve aula nas escolas do município. A Faculdade de Educação Ciências e Letras (Feclesc), também esteve presente no protesto, representada por seus alunos e professores. As duas unidades federais, UFC e IFCE, afetadas diretamente com o corte na verba orçamentária estiveram presentes e ressaltaram a importância de ambos os campi para o desenvolvimento não somente de Quixadá, como de toda a região.

Sindicalistas também incorporaram a grande massa de manifestantes que caminhou pelas ruas da cidade.

Manifestantes saíram pelas ruas de Quixadá protestando contra o corte das verbas orçamentárias da educação,

Na cidade de Quixeramobim também teve atos de protestos, vários cidadãos marcharam contra o corte anunciado pelo governo. Em Quixeramobim, está localizado o polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que também foi afetada com o corte, e poderá encerrar suas atividades no próximos dois anos, caso a retirada de verba seja mantida.

Sindicalistas estiveram presente na marcha que aconteceu nas ruas de Quixeramobim. (Foto: Mayara Albuquerque)

No município de Banabuiú, professores da rede de ensino municipal e estadual, aderiram a paralisação e houve aglomeração na Praça 25 de Janeiro. Carros de som, cartazes e vozes em coro ecoaram com pedidos de que não seja feito o corte na verba para a educação. A cidade onde residem vários universitários da rede federal, também pode ser afetada.

Manifestantes estiveram na principal avenida da cidade. (Foto: Welton Eduardo)

Em Canindé, estudantes e educadores foram as ruas em caminhada com destino a Câmara Municipal e a Prefeitura, CREDE 7 e com encerramento na Praça Tomaz Barbosa.