Quixadá, Quixeramobim, Banabuiú e outras 13 cidades tem novo alerta de Perigo por baixa umidade do ar

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Calor: outra característica marcante do mês de novembro, é o pico do número de foco de queimadas , aponta Cptec/Inpe — Foto: Reprodução/ Rede Vanguarda

Região Central: passado o inverno e um período de temperaturas bem abaixo da que estamos acostumados a sentir, o calor está chegando com tudo no Sertão Central. Tanto é verdade que o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), órgão do Governo Federal responsável pelos dados da Previsão do Tempo e do Clima em todo o Brasil, emitiu mais um alerta de “Perigo” em relação a umidade do ar para municípios da região.

Este já é o segundo alerta emitido pelo Inmet somente essa semana, indicando que as condições do clima estarão oferecendo riscos maiores e danos à saúde das pessoas. De acordo com o aviso elaborado pelo órgão, 74 municípios do Ceará estão incluidos no alerta de baixa umidade relativa do ar. Conforme os apontamentos do Inmet, nesta quarta-feira (19), a umidade do ar ficou entre a faixa dos 12% a 20%, o que é considerado um índice muito baixo pelos cientistas e eleva as chances de riscos à saúde.

Na região do Sertão Central apareceram na lista dos municípios que teriam a umidade do ar bem abaixo do comum as cidades de Banabuiú, Boa Viagem, Canindé, Choró, Deputado Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Ibicuitinga, Madalena, Milhã, Mombaça, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole. Somente os municípios de Itatira e Caridade ficaram de foram do alerta de perigo.

Esse é o segundo aviso de perigo que pode ser provocado pela consequente queda na umidade relativa doa r, emitido pelo Inmet somente essa semana. Em aviso oficial publicado na última segunda-feira (17), o órgão da previsão do tempo destacou que a situação deve exigir cuidados redobrados das pessoas que estarão expostas ao sol. Ao todo, 98 municípios foram alvo de alertas emitidos pelo órgão.

Tempo seco será marcante em cidades como Banabuiú

O que é a umidade do ar? Entenda.

A umidade relativa do ar é o quanto de água na forma de vapor há na atmosfera em relação ao total máximo que poderia existir na temperatura observada. Os níveis de umidade são mais baixos principalmente no fim do inverno e durante a tarde, entre 12h e 16h. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), o nível ideal de umidade do ar para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Quando a taxa cai para 30% é considerada uma situação de alerta e prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes.

Como consequência da baixa umidade do ar, surgem sintomas como garganta irritada, o nariz pode sangrar e se você tiver doenças respiratórias (como rinite e asma) elas vão aparecer, além de dor de cabeça, sensação de areia nos olhos e pele ressecada. O Ministério da Saúde explica que a baixa umidade do ar afeta diretamente nossa hidratação e dificulta todo o funcionamento do nosso organismo, uma vez que a água é fundamental para “todas as células do organismo.

Resumindo, o corpo fica com menos água para trabalhar e todas as funções que dependem do líquido podem ser afetadas, deixando o organismo mais vulnerável. A baixa umidade do ar resseca nossas vias aéreas e compromete a produção de muco no nariz, por exemplo, o que pode facilitar a entrada de vírus e bactérias e facilitar o contágio de doenças.