O grupo do ex-prefeito Marcondes Jucá supostamente decidiu romper com a atual gestão de Choró, em uma movimentação que, segundo comentários nos bastidores da política local, mira a próxima eleição suplementar. Embora a informação ainda não seja oficial, ela já circula entre políticos e observadores, destacando a quase total ausência do grupo de Marcondes na administração atual.
Entre os nomes ligados a Marcondes, destaca-se o sobrinho Bruno Jucá, que havia integrado a chapa com Bebeto Queiroz. Ambos têm a posse suspensa por determinação judicial, além de terem os diplomas cassados por práticas de abuso de poder econômico. Em decisão do dia 29 de agosto, o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) manteve, por unanimidade, a cassação da chapa da coligação “Choró, o futuro é agora!”, formada pelos candidatos Carlos Alberto Queiroz Pereira e Bruno Jucá Bandeira, determinando novas eleições no município.
Marcondes Jucá foi preso acusado de corrupção no final de seu mandato, durante operação do Ministério Público. Nos bastidores, comenta-se que o rompimento com a atual gestão pode ser uma estratégia do ex-prefeito para tentar indicar Bruno Jucá como vice em uma das possíveis chapas, inclusive em composição com Antonio Deomiro, fortalecendo a influência do grupo na eleição suplementar.
