Região Central: Enquanto setores da imprensa de Quixeramobim calaram-se diante da exploração dos trabalhadores, o portal Revista Central fez graves denuncias, o silêncio de algumas rádios daquele município ocorreu por mero patrocínio e por ser beneficiadas.
Nesta segunda-feira (22), os donos que pseuda cooperativa COCALQUI decidiu que vai assinar as Carteiras de Trabalho dos seus empregados. No dia 11 de janeiro de 2018, reportagem revelou uma decisão histórica que reconheceu uma “cooperada” como empregada. A matéria despertou interesses dos trabalhadores, sendo uma das mais acessadas do ano do portal Revista Central.
Um fato chamou a atenção daquela decisão–“Impende notar, ainda, que a cooperativa e a Calçados Aniger ficam na mesma rua, bem próximas uma da outra (Rua Geraldo Bizarria de Carvalho, nºs 22 e 35, Quixeramobim, levando a crer que, na prática, a Cocalqui é um setor da Aniger. Resta patente, pois, existir prática de mera intermediação de mão de-obra, intermediação esta, assevere-se, totalmente ilegal, visto que destinada à atividade-fim da empresa.” A trabalhadora foi representada pelos advogados Dr. João Bosco de Oliveira Almeida e Rômulo Coelho Filho.
Durante uma assembleia, foi colocado em pauta se os “cooperadores” gostariam de mudar a razão social da COCALQUI, tornando-a empresa, como de fato sempre foi, apenas não pagava os direitos trabalhistas.
Por vários anos, a COCALQUI explorou trabalhadores sem pagar todos os seus direitos trabalhistas, se passando por cooperativa, mas na pratica o lucro nunca foi dividido para os trabalhadores.