Secretário de Meio Ambiente de Canindé preso por suspeita de estupro é exonerado do cargo

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O ex-secretário foi exonerado do cargo (Foto: reprodução)

Sertões de Canindé: A Prefeitura de Canindé exonerou o então secretário de Meio Ambiente, Antônio Gleison Lopes Feitosa. Ele havia sido nomeado ao cargo há cerca de um mês, mas foi preso nessa terça-feira (18), sob suspeita de estupro de vulnerável.

A pasta informou, em nota, que “diante da necessária apuração do caso pela Justiça, sem interferências externas, realizou a exoneração do secretário e espera que a justiça esclareça o ocorrido”.

Gleison, que tem 40 anos, foi preso por equipes da Polícia Civil em sua casa, nas primeiras horas da manhã dessa terça. A apuração das denúncias que levaram a prisão preventiva do agora ex-secretário, tiveram início no final do mês passado, após a mãe da vítima denunciar Gleison, que também é ex-vereador.

A Polícia Civil informou, em nota, que “equipes ouviram testemunhas e realizaram requisições periciais e levantamentos de campo que resultaram no pedido de prisão preventiva contra o suspeito”. O caso tramita em segredo de justiça na Vara de Cyustódia e Inquéritos de Quixadá.

Infância Perdida

Também nessa terça, em paralelo à ação isolada da Polícia Civil que culminou na prisão preventiva do ex-secretário em Canindé, a Secretaria da Segurança Pública do Ceará (SSPDS-CE) prendeu quatro pessoas nos municípios de Boa Viagem e Madalena, na quarta fase da Operação Infância Perdida.

Os suspeitos são investigados por crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, disse a SSPDS-CE. A Operação é considerada a maior já colocada em prática, contra crimes promovidos em desfavor de crianças e adolescentes do Sertão Central do estado do Ceará. Desde agosto do ano passado, 22 pessoas já foram presas.

Na ação desta terça, quatro homens e uma mulher foram detidos. Os crimes investigados são o de estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição. Outras três pessoas, dois homens e uma mulher, também foram alvo da operação. Para estes a Justiça determinou o monitoramento eletrônico.