A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) fixou em até 5% o reajuste permitido nos preços de medicamentos em 2025. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (31) no Diário Oficial da União.
O índice serve como limite para os fabricantes, que poderão aplicar o aumento conforme a categoria do produto e a concorrência de mercado. A autorização não obriga a elevação imediata dos preços. Na prática, o reajuste efetivo dependerá de fatores como a política comercial de cada empresa e a negociação com farmácias e distribuidores.
Segundo a CMED, o percentual foi calculado com base em critérios definidos pela legislação, como inflação acumulada, produtividade da indústria farmacêutica, variação de custos de produção e concorrência no setor.
A regulação dos preços de medicamentos no país está sob responsabilidade da CMED, órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A tabela de preços com os valores atualizados deve ser divulgada nas próximas semanas.
O reajuste anual ocorre sempre em abril, conforme previsto na legislação do setor. O governo afirma que o controle de preços visa garantir o acesso da população aos medicamentos, equilibrando os interesses da indústria e dos consumidores.
