Região Central: No mês de novembro do ano passado, uma imagem ganhou grande repercussão e causou revolta na população de Quixadá, era de um cachorro “morto” a tiros na localidade de Sabonete, distrito de Custódio. Tudo não passou de Fake News, foi o que concluiu a Polícia Civil.
À notícia chegou ao deputado federal Célio Studart e ao Secretário Estadual da Proteção Animal, David Andrade Rattacaso, que solicitaram apuração do caso à polícia. O delegado Rodrigo Pinto, titular da Delegacia de Polícia Civil de Quixadá, passou a investigar o caso e constatou que tudo não passou de um grande erro requereu arquivamento do inquérito.
A imagem era de um cachorro caramelo deitado em uma estrada como se tivesse morto, mas o cachorro verdadeiro era preto, inclusive chamado de Pretinho e está vivo e saudável, aponta o delegado ao finalizar o inquerito e remeter ao Poder Judiciário, que deve arquivar após parecer do Ministério Público Estadual.
Ao ser interrogado, o homem investigado disse que apareceu um cachorro nas mediações de sua casa, o qual comeu uns pintos. Ao saber de quem era o dono entrou em contato, sendo que o dono até tentou arcar com as despesas. O investigado disse que não precisava pagar, pois o prejuízo seria irrisório, pediu apenas que amarrasse o animal.
Dias depois o cachorro se soltou novamente e voltou a casa do investigado e este apenas o espantou, momento em que o cachorro saiu correndo sem qualquer incidente. O tutor do animal não conseguiu prendê-lo e este saiu da localidade, sendo visto por populares dias após a repercussão, inclusive pelo próprio dono, que dias depois conseguiu prender Pretinho.
O tutor do animal explucou ainda que teria ganhou o animal de um amigo no mês de outubro daquele ano, ou sejam menos de mês e o que animal não estava habituado ao local.
O Delegado de Polícia Civil concluiu que o animal não foi morto. “Após diligências realizadas pela Polícia Civil, foi verificado que o cachorro estava vivo e em bom estado de saúde”. O delegado cita ainda que as páginas que divulgaram o caso não tiveram a intenção de propagar notícias falsas.
Posição do Revista Central: Páginas de notícias de redes sociais e sites divulgaram o caso no dia 07 de novembro. O RC preferiu apurar o caso com detalhes, publicando o caso após nota da Polícia Civil na página do Instagram informando que estava investigando o suposto crime.