Assassino de Natany continua com mandado de prisão em aberto em processo antigo

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Francisco Márcio Freire assassino da Natany Alves está preso na Unidade de Quixadá (foto: divulgação)

Região Central: O Poder Judiciário cearense ainda não se manifestou sobre o mandado de prisão em aberto desde 2017 contra Francisco Márcio Freire, de 43 anos, autor do latrocínio da jovem Natany Alves Sales, de 20 anos. A ordem judicial não estava no sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Segundo apurou o Revista Central, a decisão da juíza Luciana Teixeira de Souza, da 2ª Vara de Execução Penal de Fortaleza, mandou prender o criminoso ao ter regressão de regime prisional por condenação de 13 anos.

Mesmo preso no domingo, 16, pelo bárbaro crime, a Polícia Civil não o prendeu pelo caso anterior em razão de não constar no sistema, uma grave falha do Poder Judiciário. Até o momento Márcio Freire continua com o mandado de prisão em aberto. O Revista Central teve acesso a uma certidão com a informação de que nada constava contra o assassino.

Certidão com a informação de que nada constava contra o assassino (foto: reprodução)

O falso pastor teria tentado matar um mototaxista em 2001 por causa de R$ 20 reais, bem como condenado por um roubo em 2006. Ele respondeu um crime de homicídio, mas foi absolvido. Em 2008 foi preso em flagrante por crime de furto. Em 2009 foi preso por violência doméstica. Em 2010 participou de uma fuga da Cadeia Pública de Quixadá, rendendo o diretor e religiosos, mas desse crime foi absolvido por falta de prova.

Juiz decretou prisão preventiva dos três assassinos da estudante Natany Alves

Francisco Márcio Freire, 43 anos, Francisco Teodosio Ramos Neto, 43, e Jardson do Nascimento Silva, 23, anos, tiveram a prisão decretada durante a audiência de custódia no 3º Núcleo Regional de Custódia e das Garantias – Sede em Quixadá. Eles confessaram que mataram a estudante Natany Alves Sales, de 20 anos.

Ao analisar o caso, o juiz Welithon Alves de Mesquita, respondendo pelo Núcleo de Custódia, escreveu que a dinâmica dos fatos demonstrada, constata-se uma acentuada e profunda reprovabilidade na conduta dos autuados ao levarem a vítima ao óbito por meio de pedradas na cabeça, “demonstrando completo desprezo, mesquinhez e desapego pela vida humana”.

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