Suspeito de divulgar imagens de abuso infantil na internet durante nove anos é preso 

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Suspeito de divulgar imagens de abuso infantil na internet durante nove anos é preso. Foto: divulgação

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (8), em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, um homem suspeito de compartilhar imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes na internet.

Segundo a Polícia Federal, há indícios de que o suspeito também tenha praticado estupro de vulnerável, além de produzir e distribuir imagens ilícitas de menores ao longo de aproximadamente nove anos (2015-2023).

Durante a captura do investigado, a PF ainda cumpriu um mandado de busca e apreensão no imóvel. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e outros materiais usados pelo suspeito.

“As investigações continuam com a análise do material apreendido, que visa confirmar a participação do investigado nos crimes e identificar possíveis outras vítimas ou envolvidos”, disse a PF.

Imagens compartilhadas na Darkweb

De acordo com a PF, as investigações tiveram origem a partir de informações fornecidas pela unidade americana Homeland Security Investigations, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, que compartilhou dados com a Interpol, quando identificou diversos arquivos de abuso sexual infantil disseminados em fóruns na Darkweb.

Após o compartilhamento dos dados, verificou-se que as mídias possivelmente eram de origem brasileira e a denúncia foi encaminhada a Polícia Federal. Com base nessas informações, a Polícia Federal identificou um suspeito que atuava ativamente em fóruns da Darkweb voltados para crimes de abuso sexual de menores.

As investigações revelaram que o cearense utilizava um pseudônimo para participava de fóruns da Darkweb voltados ao compartilhamento de conteúdo ilegal e ao aliciamento de menores para práticas criminosas.

O investigado poderá responder pelos crimes de estupro de vulnerável, produção de conteúdo sexual infantil, oferta e divulgação de conteúdo sexual infantil e posse de conteúdo sexual infantil. As penas somadas podem ultrapassar 30 anos de prisão, sem prejuízo de outras imputações que possam surgir com o avanço das investigações.

Com informações do G1