Em meio a expectativas gerais no mundo, o presidente eleito Donald Trump assumiu a presidência dos Estados Unidos pela segunda vez, e completou suas primeiras 24 horas, no comando do poder da maior potência política mundial. Ele tomou posse na segunda-feira (20), em substituição a Joe Biden, que o venceu no pleito de quatro anos atrás.
Seu discurso de posse foi feito na Rotunda do Capitólio dos Estados Unidos. Em cerca de 30 minutos de fala, ele reafirmou a intenção de retomar o Canal do Panamá e de combater a migração ilegal no país, disse que o Golfo do México passará a se chamar Golfo da América, e reiterou seu posicionamento contrário à chamada ideologia de gênero, dizendo que “há apenas dois gêneros: o masculino e o feminino”.
Seus primeiros decretos foram alvos de polêmica e repercussão durante todo o dia. O mais grave deles, segundo análise de profissionais de saúde, foi a retirada dos EUA da cúpula da Organização Mundial de Saúde. Trump também concedeu perdão para cerca de 1.500 manifestantes que invadiram o Capitólio em 2021.
Na coletiva de imprensa, Trump afirmou que os países da América Latina, como o Brasil, precisam mais dos Estados Unidos, do que o contrário. “A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós”.
O presidente Lula, que não foi convidado como autoridade para a solenidade americana, postou em suas redes sociais, uma mensagem de sucesso a Trump em seu segundo governo. Michele Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, esposa e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foram a posse. Bolsonaro, aliás, chegou a ser oficialmente convidado, mas não pode viajar porque teve seu passaporte retido por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Trump é visto como um showman e um presidente polêmico. No início da campanha eleitoral, o presidente eleito chegou a tomar um tiro de raspão numa tentativa de assassinato, disparado por um jovem em um comício na cidade de Butler, na Pensilvânia.