Essa semana completou 20 anos daquela que ficou marcada, como uma das piores tragédias naturais da história: o tsunami no oceano índico que devastou a Indonésia e Tailândia. A catástrofe deixou ao menos 227 mil mortos.
Tudo começou com um terremoto de 9,1 graus na Escala Richter, registrado às 7h59 no horário local, a 30 km debaixo da terra. Cientistas descobriram posteriormente que uma placa tectônica de 1.200 km de extensão se movimentou, provocando o tremor.
Essa reação desencadeou ondas gigantes, de 30 metros de altura e de 150 km de extensão, que invadiram ruas, alagaram cidades inteiras e mataram milhares de pessoas. Foi o terceiro maior e pior terremoto de todo o planeta, desde a década de 90.
O desastre aconteceu no dia 26 de dezembro de 2004, um dia após o Natal, e abalou todo o mundo. Órgãos e entidades de defesa dos direitos humanos atuaram para garantir assistência em saúde e humanitária aos sobreviventes.
O tsunami provocou uma reviravolta nas ciências de prevenção de desastres e catástrofes. A engenharia e a tecnologia de reinventaram e hoje já conseguem emitir alerta em tempo hábil, para garantir que a população recue e saia de áreas de risco.
Em 2012 o cinema relembrou o desastre através do filme O impossível, baseado na história real de uma família que sobreviveu ao tsunami, o longa conta a luta de Maria (Naomi Watts) e Henry (Ewan McGregor), junto com seus três filhos, para se reencontrarem em meio ao caos e à destruição , e foi indicado ao Oscar.
Essa semana milhares de familiares dos sobreviventes na tragédia, se reuniram no Oceano Índico para celebrar a memória dos mortos. Pétalas de flores foram jogadas ao mar e houve celebrações no Memorial do Tsunami, erguido na cidade de Galle, segundo informações da agência Reuters.