Região Central: O prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz, está sendo procurado pela Polícia Federal. Ele é um dos dois alvos de prisão preventiva pela PF na operação Vis Occulta, deflagrada na manhã desta quinta-feira (5).
A informação de que Bebeto está entre os alvos da operação foi confirmada pelo jornal Diário do Nordeste. O Revista Central confirmou a informação com uma fonte e apurou que policiais federais tentaram cumprir o mandado contra Bebeto em um endereço em Fortaleza, mas ele não foi localizado. Por essa razão, agora, o político é considerado foragido.
Além do prefeito eleito de Choró, um empresário também foi alvo de um mandado de prisão preventiva, mas ele já estava preso e a PF cumpriu apenas as questões protocolares relativas ao mandado.
Bebeto Queiroz já havia sido alvo de um mandado de prisão preventiva no dia 22 de novembro passado, numa operação que também prendeu o prefeito de Choró, Marcondes Jucá, e outras pessoas. Ele também não foi encontrado naquela ocasião, e só se entregou à PF dois dias depois, após também ter sido considerado foragido.
Na operação deflagrada nesta quinta, a PF tinha dois mandados de prisão a cumprir e sete mandados de busca e apreensão. O grupo é apontado pelos investigadores como responsável por utilizar valores obtidos por meio de um esquema de Caixa 2, “para a compra de votos. (…) Esses recursos eram destinados ao financiamento ilícito de campanhas eleitorais, comprometendo a lisura do processo democrático”.
A articulação do grupo criminoso, que já havia sido alvo de outra operação da Polícia Federal em outubro deste ano, seria responsável por influenciar o resultado das eleições nos municípios de Canindé e Choró.
Em nota, a PF disse ainda que os dados dos alvos na operação, serão compartilhados com as Promotorias Eleitorais de Canindé e Choró, visando subsidiar um eventual oferecimento de ações para impugnar as candidaturas dos eleitos.