Azul suspende venda de passagens e voos saindo de Quixadá não devem ocorrer em 2024

compartilhar no:
Voos estavam previstos para julho (Foto: divulgação/Azul Linhas Aéreas)

Quixadá: Os voos comerciais da Azul Linhas Aéreas que estavam previstos com saída e destino de Quixadá, não devem mais ocorrer este ano. Pelo menos é o que indica o site da empresa: as vendas de passagens aéreas de Quixadá para Fortaleza e vice-versa, não estão disponíveis no restante do mês de outubro, e nem pelos meses de novembro e dezembro.

O Revista Central checou no site da Azul que a venda de passagens não está disponível. O nome da cidade de Quixadá, no entanto, continua na base de dados do site da empresa, e pode ser usado como um dos destinos do passageiro, seja o de partida ou o de chegada. Mas na hora de processar a busca pelos bilhetes, a mensagem que aparece é: “não temos voos disponíveis para a data selecionada”.

Pelo restante do ano de 2024 não há passagens de Quixadá para Fortaleza, disponíveis para venda no site da Azul. O Revista Central procurou a empresa para saber se a operação aérea ainda estaria mantida, mas não recebeu retorno até a publicação dessa matéria.

Leia também: Azul Linhas Aéreas terá dois voos semanais de Fortaleza para Quixadá a partir de 8 de julho 

Azul suspende início da operação aérea com voos saindo de Quixadá para Fortaleza

O início da ponte aérea Quixadá/Fortaleza foi anunciado pela Azul no dia 2 de abril deste ano. As viagens teriam início no dia 8 de julho e ocorreria sempre às segundas e quintas. Mas, no dia 4 de julho, menos de uma semana antes do início previsto das operações, a empresa suspendeu os voos da rota.

“O motivo é a falta de adequações necessárias na infraestrutura do aeroporto exigidas pela companhia, deixando de oferecer condições técnicas para voos, afetando os altos padrões de segurança adotados pela Azul em todas as suas operações”, disse a empresa em nota, na época.

A Infraero é responsável pela administração dos aeroportos regionais do Ceará, incluindo o de Quixadá e outros nove, mas alega que questões relativas à infraestrutura dos espaços, não é responsabilidade da empresa, conforme estabelecido no contrato de gestão.