Há 23 anos, o mundo assistia perplexo a um dos episódios mais trágicos e inacreditáveis da história. No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofreram uma série de ataques terroristas, o mais emblemático deles foi a colisão de dois aviões contra o Word Trade Center, as chamadas Torres Gêmeas.
O ataque começou pela manhã, quando dois aviões comerciais sequestrados colidiram com as Torres Gêmeas, bem no centro de Nova York. O voo 11 da American Airlines foi o primeiro avião a se chocar contra o prédio. Ele decolou de Boston às 7h58 e menos de uma hora depois, às 8h56, depois de um terrotista esfaquead um piloto na cabine e tomar o controle da aeronave, bate contra a primeira torre.
Nas TVs de todo o mundo, a cena do prédio mais alto dos Estados Unidos, símbolo do poder econômico americano queimando, já era por si só, algo chocante. Mas, 17 minutos depois, outro avião, da United Airlines, também tomado por sequestradores terroristas, se chocam contra a segunda torre. Não havia mais dúvidas: era um atentado terrorista. Dali em diante, o que se viu foram cenas daquelas que ninguém um dia jamais imaginou viver.
No Brasil, a população assistiu tudo ao vivo pela TV Globo, que usou imagens de cortesia da CNN e de outras emissoras americanas. A jornalista Cristiana Sousa Cruz, que na época, era chefe do escritório da Globo em Nova York, deu uma entrevista onde dizia ter sentido por 15 dias, nas ruas americanas, o cheiro de carne humana queimando.
Outros dois aviões também foram sequestrados no mesmo dia. Um caiu sobre o Pentágono, e o outro num campo da Pensilvânia. Só no atentado das Torres Gêmeas estima-se que 2.996 pessoas morreram oficialmente, mas há restos de tecidos humanos e de ossos encontrados no local, que até hoje não foram identificados. 411 bombeiros morreram e outros 11 mil sofreram de doenças relacionadas, como estress pós-traumático e câncer (devido à fumaça).
No local onde antes se erguiam as Torres Gêmeas, em Nova York, encontra-se hoje um complexo que simboliza tanto a memória das vítimas quanto a resiliência de uma cidade que se reergueu após o trágico 11 de setembro de 2001. O espaço, conhecido como “Ground Zero”, foi completamente transformado, abrigando o Memorial Nacional do 11 de Setembro, o Museu do 11 de Setembro e o imponente One World Trade Center.