O estado do Ceará já registrou mais de 600 focos de queimadas em áreas de vegetação, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Governo federal responsável por monitorar as queimadas pelo País.
No balanço do INPE, um total de 611 focos foram monitorados até segunda-feira (26). Esse quantitativo representa um aumento de 21% quando comparado com o total de focos de incêndio em vegetação, mapeados no ano de 2022.
O Corpo de Bombeiros do Ceará possui um dado diferente, mas, igualmente preocupante. Na primeira quinzena deste mês, as brigadas de incêndio espalhadas pelo estado, foram acionadas para 390 ocorrências.
De acordo com a corporação, os dados acendem um alerta para a urgência de medidas preventivas. A principal causa desses incêndios nessa época do ano, segundo os Bombeiros, é a limpeza de terrenos com fogo, prática que, além de perigosa, configura crime ambiental sob a Lei nº 9.605/1998.
A vegetaçao que fica seca neste época do ano, aliada aos fortes ventos, que contribuem para espalhar as chamas, tornam maior a incidência de incêndios. A corporação sugere a criação de aceiros para impedir a propagação das chamas. Essa medida consiste em remover a vegetação ao redor do fogo, formando uma barreira.