Mototaxista que mandou matar colega é condenado a 22 anos de prisão em Quixadá

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Fabrício Pinto de Oliveira era colega do ponto de mototaxista (foto: reprodução TJCE)

Região Central: No dia 06 de dezembro de 2019, no Sítio Muchió, um crime bárbaro chocou a população de Quixadá. O mototaxista Joel Holanda Lima, 26 anos, foi encontrado morto após sair para uma corrida no início da noite daquele dia. Sua motocicleta estava ao lado do corpo, o que levou a Polícia Civil descartar a possibilidade de latrocínio.

As investigações da Polícia Civil, chegaram a um número que ligou para a vítima, por volta das 18h23min, quando a operadora enviou a identificação do proprietário da linha, foi possível desvendar o delito.

No último dia 26 de junho, um dos acusados, Fabrício Pinto de Oliveira, 36, foi levado a julgado perante o Tribunal do Júri. Vítima e acusado trabalhavam como mototaxistas nas proximidades do Banco Bradesco. Há ainda a informação de que as partes possuíam desavença antiga. Então, Fabrício teria contratado Francisco Aleson Oliveira Brito para matar seu colega de profissão, sendo fechado o contrato de apenas R$ 2.000,00 (dois mil reais. Por sua vez, Aleson chamou Kennedy Patrick da Silva Bessa para executar o plano assassino.

Fabrício Pinto de Oliveira réu confesso, foi considerado culpado e condenado a pena de 22 (vinte e dois) anos, 2 (dois) meses e 20 (vinte dias) de reclusão no regime fechado. O juiz Welithon Alves de Mesquita, presidente do Tribunal do Júri, negou o direito de responder em liberdade. “O crime na forma e modo em que praticado apresenta extrema gravidade.”

Fabrício encontra-se preso há 04 (quatro) anos e 05 (cinco) meses e 13 (treze) dias. Assim, restando-lhe o cumprimento de 17 (dezessete) anos, 9 (nove) meses e 7 (sete) dias de reclusão. A defesa recorreu da decisão requerendo reforma da decisão.

Joel Holanda trabalhava no mesmo ponto de Fabrício Pinto (foto: divulgação)

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