Extensa ficha criminal: Justiça decreta prisão preventiva de mulher que furtou UPA de Quixadá

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Joana Darc da Silva tem inúmeros processo com condenações (foto: reprodução)

O juiz Francisco Eduardo Girão Braga, titular do 3º Núcleo Regional de Custódia e de Inquérito, decretou a prisão preventiva de Joana Darc da Silva, 41 anos, acusada de furtos na Unidade de Pronto atendimento-UPA, fato ocorrido no último dia 25, causando prejuízo a cinco profissionais de saúde. A acusada tem uma extensa ficha de crimes.

Segundo a ficha de antecedentes, a acusada responde a vários processos criminais, tais como falsidade ideológica, sendo reincidente no crime de furto, pelo qual já ostenta duas condenações, além de procedimentos em andamento, evidenciando assim sua periculosidade em concreto a justificar sua detenção cautelar.”

Segundo o magistrado, além disso, registre-se a reprovabilidade da conduta da autuada, que resultou em prejuízo para, no mínimo, cinco pessoas, as quais tiveram seus bens subtraídos. A acusada causou danos à estrutura da Delegacia Regional de Quixadá por meio de chutes e pontapés, e responderá também por crime de dano ao patrimônio público.

Conforma a decisão, “vale ressaltar que a mesma confirmou em delegacia ter envolvimento com drogas ilícitas, denominando-se usuária de crack, o que pode por em risco o infante caso entrem em contato com os ilícitos.” O magistrado negou a prisão domiciliar e decretou a prisão preventiva.

Nessa senda, a intervenção do estado nesse contexto mostra-se imprescindível como forma de evitar a reiteração de atos delituosos, sendo que a imposição de liberdade a autora logo após ser flagranteada em pleno ato delitivo representa medida nociva e nada educativa à repressão de sua conduta, podendo, em via inversa, servir de mola propulsora a seu comportamento de desrespeito às normas de conduta postas”, finalizou Girão.

Presa no mesmo dia pela Polícia Militar, a mulher foi autuada em flagrante. Ela foi encaminhada para um prédio feminino e ficará a disposição do Poder Judiciário cearense. Ela alegou que faz uso de droga e medicamento controlados.

A acusada causou danos à estrutura da Delegacia Regional de Quixadá por meio de chutes e pontapés (foto: reprodução)