Região Central: pacientes que se internam no Hospital Regional do Sertão Central (HRSC) não sentem dor. Pelo menos é o que busca oferecer a equipe por meio de uma ferramenta com um recurso inovador: garantir a resolução e o máximo controle da dor.
De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) o protocolo da dor detecta e diminui a incidência dos desconfortos causados por uma patologia clínica. Ele fornece às equipes respostas que lhe permitem escolher quais terapias usar e quais são mais eficazes para alívio e controle dos desconfortos.
O método monitora o paciente para saber se a dor passou ou continua, até chegar a uma intervenção eficaz. “Uma hora depois de feita a primeira avaliação, vemos se ele teve alguma melhora. Caso apresente queixa, vamos mudando até chegar a uma solução que o deixe sem dor alguma”, explica Rafael Fonseca, neurocirurgião do HRSC.
O uso do protocolo conseguiu 90% de efetividade em 2023, conforme aponta Leonardo Miranda, diretor da gestão do cuidado do HRSC. “A rotina de assistência à dor é um desafio. Graduá-la, associando a um tratamento farmacológico ou não, exige habilidades técnicas e sensibilidade da equipe multidisciplinar”, complementa Leonardo Miranda.
Francisco Cleber Lima, de 37 anos, natural de Banabuiú está internado no HRSC para tratar de um problema nos rins. Ele passa por hemodiálise mas afirma que só sentiu dor no dia que chegou. “Aqui a gente é muito bem tratado, a dor que eu senti depois que cheguei aqui foi uma dorzinha na cabeça”, revela ele.