O presidente Lula sancionou a lei que garante o pagamento de R$ 1.412, a partir de 1º de janeiro de 2024, pelo salário mínimo – R$ 92 a mais que os R$ 1.320 em vigor atualmente. Mas junto do salário, economistas projetam que outros itens e serviços também vão subir o preço em 2024.
Um dos principais aumentos comentados desde o início de dezembro, é sobre as geladeiras. Estimativas da indústria apontam para a possibilidade desses eletrodomésticos ultrapassarem a faixa dos R$ 5 mil no próximo ano; o governo nega. A mudança, que entra em vigor a partir de 31 de dezembro de 2023, altera uma regra referente a eficiência energética desses produtos.
Arros e feijão, principais alimentos no prato do brasileiro, enfrentam um cenário de incertezas. O custo do arroz para o consumidor aumentou 17,7% até novembro deste ano, e não há previsão de redução nos dois primeiros meses de 2024. Quanto ao feijão, a diminuição nos preços no segundo semestre de 2023 desencorajou o aumento da área de plantio durante o verão. Esse cenário cria incertezas em relação à oferta e aos preços do feijão nos primeiros meses do próximo ano.
A menos que ocorram alterações nas próximas datas, a interrupção da diminuição dos impostos federais sobre combustíveis, programada para 1º de janeiro, é provável que resulte em um aumento nos custos do diesel, biodiesel e gás de cozinha (GLP). Se esse aumento for repassado, os consumidores enfrentarão elevação nos preços, o que pode ter impactos na taxa de inflação.
Preços com mensalidade de escolas particulares deverão ser reajustados, em média, na casa dos 9%, de acordo com a pesquisa Melhor Escola. Já os planos de saúde individuais e familiares sofrerão reajuste de 9,63%, valor já definido pela AgÇencia Nacional de Saúde Suplementar.