Região Central: Um vídeo que se viralizou pelas redes sociais nesta quarta-feira (29), na cidade de Quixadá, reforça a responsabilidade jornalística de divulgar fatos após ampla apuração e sempre tendo fontes das autoridades competentes, evitando assim, linchamento nas redes sociais de pessoas inocentes.
Na cena que viralizou nas redes sociais e em grupos de WhatsApp, é possível ver um volume em chamas em frente a uma residência no bairro Alto São Francisco, e um senhor por perto. Nem mesmo com um efeito de aproximação no vídeo, é possível comprovar que era um gato que estava sendo incendiado. Mesmo assim, a informação foi espalhada como se o homem estivesse matando o animal pondo o bicho sobre chamas.
No entanto, após investigação da Polícia Civil e esclarecimentos das testemunhas, foi constatado que o animal já estava morto e em avançado estado de decomposição, é o que confirmou o Delegado de Polícia Civil Rodrigo Pinto ao Revista Central. Duas jovens, que registraram o vídeo, deduziram que homem estava maltratando o animal e comunicaram a polícia e divulgaram o vídeo, colocando inclusive a vida do homem em risco.
Segundo o Delegado, “as investigações comprovam que o gato já estava morto. O animal morreu na casa da vizinha, supostamente eletrocutado. O funcionário da mulher deixou o animal na frente da casa do senhor que aparece no vídeo, sendo que ele só colocou fogo após sentir o odor”, enfatiza Rodrigo acrescentando que o homem não cometeu crime em razão do animal já estar morto.
Nas páginas de notícias e grupos de WhatsApp os usuários fizeram fortes comentários, inclusive com ameaças valadas, bem como, todos os tipos de adjetivos proferidos injustamente. O Revista Central, como sempre, preferiu investigar antes de divulgar os fatos.
Outro caso apurado pela Polícia Civil, foi um vídeo que passou a circular no domingo passado, em que um cachorro estava amarrado em um veículo na Avenida Estados Unidos. Segundo apurou-se, a esposa do motorista teria amarrado o animal no carro quando estava na garagem da residência. O idoso sem saber, saiu no carro e o cachorro correndo, mas cansou e ainda chegou a ser arrastado, quando foi avisado por populares. O delegado disse que nesse caso não houve a intenção de maltratar o animal.