Pai de santo que alega ter matado esposa possuído por espírito é condenado a 35 anos de prisão

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A vítima pertencia a uma comunidade quilombola e era conhecida como Rosiane Pitaguari (Foto: reprodução)

Foi condenado a 35 anos de prisão, o homem que matou a própria esposa e tentou esconder o corpo, enterrando em uma cova rasa no quintal de casa, no Ceará. O quase aconteceu há cinco anos e o acusado disse que estava possuido por uma entidade espiritual quando cometeu o crime.

O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (6) e o Juri Popular decidiu que Lucas Matias de Lima, de 35 anos, é considerado culpado por dois crimes: homicídio qualificado e ocultação de cadáver e deve cumprir 33 anos e oito meses, em regime inicialmente fechado.

Lucas matou Rosiane Dantas da Silva, conhecida como Diana Pitaguary, em agosto de 2017, em Pacatuba. Familiares disseram no julgamento que o casal discutia constantemente.

Na época em que foi preso, Lucas primeiro tentou se desvencilhar do crime, indo registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia, alegando que tinha brigado com a esposa depois de ter flagrado mensagens no telefone dela com um ex-namorado. Ele disse que depois disso, Rosiane tinha desaparecido, mas àquela altura ele já tinha matado a mulher e enterrado o corpo.

A Polícia Civil desconfiou e passou a investigar. Uma panela, um pedaço de pau e uma pá sujas de sangue, foram encontrados na casa do casa e ele confessou o crime. Na época, afirmou que era pai de santo e que estava possuído por uma entidade espiritual quando cometeu o homicídio.