Garoto de programa mata cliente de 64 anos e decepa cabeça da vítima para desbloquear conta bancária

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suspeito foi preso e teria matado a vítima e tentado usar dinheiro dela (Foto: reprodução Polícia Civil)

Um homem de 22 anos foi preso suspeito de matar um idoso de 64 anos e usar o corpo da vítima para fazer reconhecimento facial em um aplicativo de banco, em Goiânia (GO).

De acordo com a Polícia Civil, as autoridades foram acionadas pelo banco do qual o homem era correntista após a vítima “ter a cabeça erguida pelo braço de outra pessoa” no acesso via reconhecimento facial do aplicativo da instituição.

“A equipe de Segurança Corporativa da Peticionária constatou a realização de diversas tentativas de operações digitais na conta do cliente, sendo uma delas o cadastro de Biometria Facial do cliente. Ocorre que, no respectivo processo de verificação e validação das fotos enviadas à Instituição, foi possível aferir que se trata de pessoa aparentemente falecida”, escreveu o banco Santander no comunicado para a polícia.

Ainda segunda a corporação, o suspeito, identificado como José Henrique, foi preso na última segunda-feira (25) Ao ser abordado, o jovem mentiu a identidade, mas os agentes de segurança descobriram o verdadeiro nome e identificaram que ele era suspeito outros crimes, como furto e estelionato. O suspeito seria garoto de programa e foi contratado pela vítima.

Durante a abordagem, os policias levaram o suspeito até o apartamento da vítima, com uma zeladora do prédio onde ocorreu o crime. No apartamento foram encontradas as chaves e a porta da trancada. Após arrombarem a porta da suíte, o corpo da vítima foi encontrado no banheiro, com um crucifixo na mão e uma corda em volta do pescoço. De acordo com a Polícia Civil, a cena foi forjada pelo suspeito do crime para simular um suicídio.

Após localizarem o corpo, os agentes informaram que o José Henrique teria confessado a autoria do crime. Além de tentativas de transferências por PIX para a sua conta bancária pessoal de valores acima de R$ 60 mil, usando o cartão da vítima. Também foram gastos cerca de R$ 4 mil com itens como relógios e celulares.

Com informações do G1 e do jornal O Tempo