Foi publicada nesta sexta-feira (31), em edição extra do Diário Oficial da União, a decisão da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorizando o reajuste de 5,6% nos preços dos remédios vendidos em todo o Brasil. O aumento é anual e previsto por lei, mas cabe às farmacêuticas e farmácias decidir em quanto tempo vão repassar o reajuste aos preços finais dos medicamentos.
No ano passado, o aumento autorizado foi de 10,89%, o segundo maior desde 2012. O reajuste é estabelecido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Em sete estados do país, esta será a segunda vez que os medicamentos sobem de preço neste ano, mas no Ceará é a primeira vez que haverá o reajuste.
O aumento nos preços dos medicamentos preocupa a população, principalmente em meio à pandemia da Covid-19, que aumentou a demanda por remédios e produtos de higiene pessoal. No entanto, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos afirma que o reajuste é necessário para garantir a sustentabilidade do setor e a continuidade da pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos.
É importante ressaltar que os preços dos medicamentos são regulados pelo governo e que as farmacêuticas e farmácias devem seguir as normas estabelecidas para evitar abusos nos valores cobrados. A população deve estar atenta aos preços dos remédios e denunciar eventuais irregularidades aos órgãos competentes.