Cobra jiboia é encontrada dentro de capô de carro, em Quixadá

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Batalhão de Combate a Incêndio Florestal resgata Jiboia de capô de veículo em Quixadá. Foto: divulgação

Região Central: Os bombeiros militares resgataram uma cobra jiboia dentro de um carro, na noite desta última terça-feira, 14, na Rua Doutor Eudásio Barroso,  centro da cidade de Quixadá. A serpente se encontrava sob o capô entrelaçada nas grades do radiador de um automóvel de passeio da residência.

De acordo com o subtenente Márcio Jean Soares de Sousa, “a serpente foi resgatada com êxito e, logo depois devolvida ao seu habitat natural, distante de residências mas próximo a água”, informou o comandante do socorro. Como também a serpente media cerca de meio metro de comprimento.

A guarnição foi composta pelo: subtenente Jean, soldado C. Vasconcelos, soldado Mesquita e soldado Freitas. Na viatura Auto Bomba Tanque e Salvamento 01 (ABTS 01).

Mantenha sempre a distância de animais silvestres, atitude simples que salva vidas
A princípio, para o nordestino, a estação das chuvas pode ser sinônima de fartura com as plantações e água nos açudes, mas, com os benefícios, há também perigos. Nessa época de precipitações (chuvas), a quantidade de serpentes se multiplica em áreas urbanas e rurais, devido à maior incidência de seu principal alimento, o rato e, na estação seguinte (primavera) por causa da estação de maior incidência de acasalamento e também de sua reprodução (julho e agosto). O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) dá dicas de segurança para evitar acidentes com esses ofídios.

O perigo
O perigo é tanto que pode causar morte imediata, como no caso da “cobra Coral”, cuja picada pode levar a uma parada respiratória instantânea. A sorte é que, no Ceará, a Coral Verdadeira é mansa, não caça animal de sangue quente e vive mais escondida no solo. as serpentes peçonhentas mais populares no Estado também podem fazer vítimas fatais. Sem tratamento, o risco de morte após picada de Cascavel chega a 70%, enquanto o índice da Jararaca é 30%.

No Brasil
No Brasil, é registrada uma média de 30 mil acidentes ofídicos por ano, sendo a incidência de picadas de serpentes peçonhentas maior nessa época do ano, entre março a agosto.