Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), divulgado essa semana pelo jornal O Povo, aponta que o Ceará possui 577 obnras federais que estão paradas. Ao todo foram investidos nas obras cerca de R$ 1,60 bilhão valor que, estimam especialistas, cerca de 30% tenha se perdido porque as obras estagnaram a níveis onde será necessário refazer o que já tinha sido iniciado.
Segundo relatório do TCU, as obras relacionadas à educação são as mais impactadas, ao todo 241 delas estão paralisadas no Estado. Mas há ainda paralisações envolvendo projetos da saúde, logística, segurança hídrica e infraestrutura.
Estado onde Bolsonaro tentou se aproximar por ser um dos maiores reduiltos eleitorais do PT, o Ceará teve 1.000 obras a menos, entre os anos de 2018 a 2022, de acordo com o jornal. “o número de obras federais no Ceará até caiu de 2.499 para 1.465, junto com a quantidade de paralisações, que passaram de 957 para 577”, afirma o O Povo.
Duas das obras com o maior montante de obras paradas no Ceará é o Projeto Vila do Mar, no bairro Pirambu, e as melhorias no trecho da BR-116 que passa pelo município de Icó.
Na fase de transição do governo de Bolsonaro para Lula, o TCU deve entregar um relatório completo com um raio X do setor de infraestrutura no País. Conforme antecipou o jornal O Estado de São Paulo o documento deve alertar a existência de 29 áreas críticas com risco de fraude.
Essa semana em declaração à imprensa, a senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra o grupo de trabalho de transição do governo na temática de Desenvolvimento Regional, afirmou que o governo de Jair Bolsonaro (PL) é um “cemitério de obras paradas”. Segundo o senador, metade das obras na área de saneamento estão paradas no país.