Quixadá: A ação rápida e preventiva de homens da Guarda Civil Municipal (GCM) foi responsável pela apreensão de um rojão de fogos de artifício, na posse de um homem que estava assistindo ao jogo do Brasil na última edição do Corredor da Copa. A prática de fogos de artifício é proibida no município por lei.
O material apreendido seria utilizado no local, podendo trazer riscos às pessoas que estavam assistindo. Além dos danos físicos os fogos trazem danos psicológicos: o barulho é um fator agonizante para portadores de autismo e animais.
Os agentes da Guarda Civil agiram com rapidez e conseguiram abordar o suspeito e apreender o rojão. A lei do município prevê a aplicação de multa, que pode chegar a R$ 3 mil, mas a punição só poderia ser feita por um fiscal da prefeitura. Por essa razão, o homem foi liberado sem ser autuado.
De autoria do vereador Jackson Perigoso, a lei que proíbe fogos de artifício em Quixadá foi sancionada pelo prefeito Ricardo Silveira em agosto do ano passado. Desde então, passou a ser proibido “em ambientes públicos ou privados, abertos ou fechados, o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos que causem poluição sonora, com estouros ou estampidos”.
O projeto considera fogos de estampidos, foguetes, morteiros e baterias, e passa a autorizar em Quixadá apenas os chamados fogos de vista que não causam poluição sonora. Com a medida o município é obrigado a promover fiscalização para coibir casos de descumprimento. Empresários, lojistas ou comerciantes que forem flagrados descumprindo a lei, ficarão impedidos de ter a concessão ou renovação do alvará de funcionamento do estabelecimento, além de multa.
Um dia depois da apreensão do material, uma cena inusitada chamou a atenção da população: fogos de artifício com teor barulhento, estavam sendo disparados da Pedra do Cruzeiro, um ponto turístico no Centro de Quixadá. A cena chegou a ser flagrada por internautas em vídeo. A Polícia Civil está apurando o caso.
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Erramos: anteriormente, o texto trazia numa primeira versão, a menção à Agefisq, no entanto, a agência foi extinta do organograma administrativo há algum tempo. Aos leitores, pedimos desculpas pelo nosso equívoco. O texto já foi corrigido.