Comerciante denuncia suposto envenenamento de cachorra que deixa seis filhotes órfãos em Quixadá

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Seis filhotes foram deixados órfãos no espaço do mercado público de Quixadá (Foto: reprodução/Caveirão)

Quixadá: Uma comerciante denunciou que uma cachorrinha foi morta por envenenamento, deixando órfãos seis filhos. O caso comoveou moradores de Quixadá depois que o vídeo em que ela faz a denúncia, se espalhou através das redes sociais.

A comerciante conversou com o radialista Washington Luiz, o Caveirão, e detalhou a situação. Ela deu assistência ao animal logo depois do parto dos filhos e relatou que no sábado, depois de tossir, gemer de dor, e chegar a expelir sangue pelo focinho, a cachorrinha não resistiu.

O sangramento, segundo a comerciante, é uma prova de que o animal pode ter sido envenenado. “Encontrei morta, sangrando pelo nariz. Tá com 14 dias que eu resgatei em frente a Câmara Municipal, ela pariu lá eu trouxe pra cá. Dei comida, ontem a noite ela estava bem e quando cheguei hoje ela estava morrendo”, disse a comerciante no vídeo.

A mulher levou a cachorrinha até ao espaço do mercado público onde são vendidos frutas e verduras, e cuidou do animal por todo o período, dando assistência, alimentação e cuidando dela e dos filhotes. Na sexta-feira (2) ela havia deixado os animais e eles estavam bem, mas no sábado, encontrou a cachorra morrendo. “Alguém envenenou por pura maldade”.

O Revista Central procurou a superintendente da Autarquia Municipal do Meio Ambiente (AMMA), Mara Lopes, que revelou estar ciente do caso e disse que, tanto a AMMA como as protetoras de animais, estão se mobilizando para cuidar dos filhotes, agilizar a adoção e junto com a Polícia Civil, ajudar a apurar o caso.

“Se faz necessário uma campanha de sensibilização URGENTE sobre vários temas (contra envenenamento, maus tratos e abandono) para seres cruéis como esses que praticam esses atos, possam ser lembrados que existe Lei que protegem os animais, contra toda maldadee humana. O crime não ficará impune e os filhotes terão nosso amparo junto com as protetoras que fazem um trabalho voluntário junto a AMMA”, afirmou Mara.