Tomógrafo da Policlínica de Quixadá continua quebrado há dois meses e acumula prejuízos para usuários

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O equipamento encontra-se ainda com defeito, deixando de oferecer o serviço aos usuários da região (Foto: RC)

Quixadá: Passados dois meses de espera, o Consórcio Público de Saúde da Microregião de Quixadá ainda não resolveu a questão em torno do tomógrafo da Policlínica de Quixadá. O equipamento continua parado depois de apresentar defeito entre o fim de abril e o início de maio deste ano. A situação continua trazendo problemas para usuários da região.

Sem os serviços de tomografia, pacientes assistidos pelo Serviço Único de Saúde (SUS) precisam fazem malabarismo para realizar o proedimento, em casos urgentes. Em alguns municípios, quem já esperava pelo procedimento há algum tempo, precisou tirar dinheiro do próprio bolso para fazer uma tomografia de modo particular.

O Revista Central procurou alguns municípios para saber que articulações a presidência do Consórcio tem feito, para tentar resolver o mais rápido possível o problema. Atualmente o Consórcio Público de Saúde da Microregião de Quixadá é presidido pelo prefeito de Ibcicuitinga, Franzé Carneiro.

Sob condição de anonimato, três municípios responderam ao RC. Um deles detalhou que o conserto do tomógrafo estava a depender de um acordo com a Philips, empresa responsável pela fabricação do equipamento. O problema seria uma bateria, que custa em torno de R$ 70 mil. Uma avaliação no tomógrafo deve responder se outras duas baterias também foram danificadas. O custo das duas é de quase R$ 300 mil.

Procurada a asessoria do prefeito Franzé Carneiro respondeu que já deu início ao processo formal de contratação da empresa responsável pelo conserto do equipamento, e estima que o aparelho volte a funcionar em um prazo de 30 a 45 dias. A Secretaria de Saúde do Estado também foi procurada mas não respondeu ao Revista Central.

O problema no tomógrafo da Policlínica de Quixada foi informado nas redes sociais do Consorcio de Saúde da região no último dia 13 de maio, embora o problema tenha surgido antes. Por nota o Consórcio respondeu na época que uma queda de energia registrada no dia 18 de abril teria causado o problema. A Philips apresentou o orçamento para o reparo com custo de R$ 404.134,20 mil.

O problema no tomógrafo estaria trazendo prejuízos a pacientes dos dez municípios do Sertão Central que integram o Consórcio: Banabuiú, Choró, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Pedra Branca, Quixeramobim, Senador Pompeu, Solonópole além de Quixadá.