Prefeitos se reuníram em reunião extraordinária e decidiram procurar o Governo do Estado ainda essa semana (Foto: divulgação)
Região Central: Prefeitos dos dez municípios do Sertão Central que formam o Consórcio Público de Saúde da Microregião de Quixadá, vão recorrer ao Governo do Estado para pedir ajuda e consertar o tomógfrafo da Policlínica de Quixadá que está queimado. Foi o que confirmou o presidente do Consórcio, Franzé Carneiro, prefeito de Ibicuitinga.
A decisão foi deliberada em uma reunião extraordinária, ocorrida nesta terça-feira (17), conforme antecipado pelo Revista Central no último sábado (14). O preço do conserto no equipamento custa em torno de R$ 400 mil. “Após uma boa conversa com os prefeitos dos municípios consorciados, com a superintendente da Região de Saúde do Sertão Central, Dra. Vânia Cavalcante, e com os diretores do Consórcio, Policlínica e CEO-R, concluímos que buscaremos o Governo do Estado (Casa Civil e Secretaria de Saúde) com o intuito de pleitear recursos para custear o conserto do tomógrafo”, disse Franzé.
Franzé Carneiro também detalhou que deve ir ao Governo do Estado ainda essa semana. Ele pretende solucionar o problema em um prazo curto. “A nossa população não pode esperar. O preço de uma tomografia na rede particular é alto. A maioria das pessoas não têm condições financeiras para arcar com os custos de um exame desse tipo”, disse o prefeito de Ibicuitinga.
O RC ouviu três prefeitos que participaram da reunião, e apurou que, além de pleitear as informações junto ao Governo do Estado, o Consórcio também analisa se ao invés do conserto, seria melhor a compra de um outro equipamento novo, tendo em vista o preço do orçamento para o repato e o fato de que o tomógrafo já é utilizado há algum tempo.
O aparelho está queimado desde abril quando, de acordo com a direção da Policlínica, houve uma queda de energia e o aparelho não voltou a ligar. A diretora da Policlínica de Quixadá, Raquel Saraiva, confirmou ao Revista Central ontem, após a reunião, que a Empresa de Energia Elétrica do Ceará (Enel) deverá ser acionada juridicamente e que essa medida já está com o departamento jurídico da Policlínica.
Procurada pelo Revista Central a Enel afirmou através de nota, que até a última segunda-feira (16), que não havia nenhum registro de solicitação (de reparo) para o aparelho mencionado.
