População de Quixadá segue usando máscara mesmo com fim da obrigatoriedade da proteção em locais abertos

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Uso da proteção em pessoas pelo Centro nesta segunda (21) ainda era comum (Foto: RC)

Quixadá: Já está valendo a partir desta segunda-feira (21) a nova medida em relação ao combate da pandemia, que desobriga o uso de máscara em ambientes abertos em todo o estado. De agora em diante, apenas espaços fechados deverão cobrar a obrigatoriedade do uso da proteção.

A medida foi sancionada pelo governador Camilo Santana, que anunciou a novidade na última sexta-feira (18), durante uma transmissão ao vivo, ao lado do secretário de saúde do estado, Marcos Gadelha, e do prefeito de Fortaleza, Sarto. Camilo já vinha sinalizando, durante toda a semana, que deveria flexibilizar o uso de máscaras.

Conforme o decreto, publicado ainda no último sábado (19), o fim da obrigatoriedade da máscara na população vale para ambientes ao ar livre, sejam públicos ou privados, como praças, calçadas, parques, ruas, áreas de lazer, centros abertos de eventos, feiras e estádios de futebol.

Ainda de acordo com o decreto são considerados locais abertos aqueles que não são cercados ou delimitados por teto e paredes, divisórias ou qualquer barreira física, vazadas ou não, com ou sem janelas, destinados à utilização simultânea de várias pessoas.

A medida não se aplica para idosos, pessoas com comorbidade ou aquelas que estejam atualmente com sintomas gripais. Pessoas nestas condições, mesmo que estejam em ambientes ao ar livre que são previstos no decreto, ainda assim devem usar a máscara de forma obrigatória, podendo estar sujeitos a sanções.

Apesar do fim da regra como parte obrigatória de proteção, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (21) muitas pessoas ainda usavam a máscara pelas ruas do Centro de Quixadá. Algumas outras preferiram seguir o decreto e deixar a máscara em casa.

O Revista Central percorreu as principais ruas do entorno do Centro e ainda observou muitas pessoas com a máscara no rosto. Nas calçadas das lojas e na entrada de escolas, a movimentação de pais e mães com o adereço ainda era visível. Próximos a praças e calçadões do Centro que abrigam lojistas, os clientes ainda transitavam usando a máscara.