Região Central: O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Quixadá-SINDSEP se reuniu em Assembleia na última, 04, e os professores decidiram pela continuidade da paralisação que foi definida em 17 de fevereiro. A justiça já decretou a ilegalidade do movimento grevista sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
Na resposta enviada à gestão, o SINDSEP diz que a continuidade é em virtude de ausência de respostas concretas em relação ao percentual de reajuste do magistério de 33,24% concedido pelo Ministério da Educação e assinada pelo presidente Bolsonaro.
“Em virtude do adiamento da reunião que estava prevista para o dia 04 de março, a assembleia reforçou a decisão de permanência da paralisação, vindo a ser realizada nova assembleia na próxima quinta, dia 10 do corrente mês, para avaliação da continuidade da paralisação total/greve (Lei nº 7.783/89, em seu art. 3º) ou retorno das atividades”. Destaca o ofício.
A decisão dos professores confronta ordem judicial que determinou o retorno imediato dos servidores públicos as suas atividades. A Procuradoria Geral do Município comunicou ao Desembargador Fernando Luiz Ximenes Rocha, dizendo que: “Observe Excelência que a assembleia, assim como o ofício, ocorreram em data posterior a decisão judicial e mesmo assim o sindicato promovido decidiu por manter a greve, nomeada por eles de paralização, que na prática não há nenhuma diferença, tendo em vista que as aulas não estão sendo ministradas.”.
o Desembargador determinou que professores devem retomar as salas de aula. Os profissionais também ficam impedidos, pela liminar do TJCE, de realizar passeatas ou carretas ou impedir o retorno de alunos às salas de aula, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
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