Vídeo onde mulher leva homem amarrado para tomar vacina foi brincadeira entre amigos

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O vídeo foi uma brincadeira entre amigos, explicou a mulher ao G1 (Foto: reprodução)

Não passou de uma brincadeira o vídeo de um homem sendo levado amarrado com uma corda, para tomar a vacina contra a Covid-19. Apesar do vídeo ter ganhando popularidade nas redes sociais como forma de reforçar o incentivo à imunização, o vídeo era uma brincadeira entre amigos.

Foi o que revelou o G1, em matéria nesta quinta-feira (3). O vídeo, gravado e divulgado na semana passada em uma cidade de Alagoas, mostrava uma mulher chegando a um ambiente que parece ser um posto de saúde, com um homem amarrado. Ela estaria levando ele para tomar uma das vacinas contra o coronavírus.

Na legenda que se disseminou junto com o vídeo em grupos de whatsapp, a informação era que a mulher era esposa do homem, que teria se negado a tomar a vacina. Logo a gravação ganhou força na internet, principalmente entre os que defendem a vacinação e defendia a postura da mulher.

De acordo com o G1, o homem que aparece amarrado é Cícero Sabino, 47 anos, colega de trabalho dela na Associação de Moradores do Loteamento Asa dos Ventos (Amav), em Rio Largo, região metropolitana de Maceió. Já a mulher é Ana Maria Andrade, 66 anos. “A mulher explicou que Cícero estava com medo da injeção e, para deixá-lo mais tranquilo, decidiu fazer a brincadeira de amarrá-lo”, disse o G1.

“A história não é essa [que a mulher amarrou o marido e levou para vacinar]. A história foi assim: eu trabalho na associação, aí o presidente foi vacinar o funcionário que é meu colega. Quando chegou lá no posto de saúde Benedito Lopes, ele [Cícero] estava com medo de tomar a vacina. Aí eu, na brincadeira, perguntei ao presidente se ele tinha corda no carro, e ele tinha. Só que ele pensou que a corda era para alguém do posto que estava precisando. Quando eu peguei a corda, vi ele [Cícero] quietinho, com medo…E amarrei ele! A turma ficou rindo e na hora que chamou o número dele, a senha, eu entrei com ele amarrado. Ele tomou a vacina e cantaram parabéns. O que aconteceu foi isso. Ele é um colega de trabalho, não é meu esposo”, contou Ana ao G1.