A empresa de ônibus Guanabara assume oficialmente, a partir desta quinta-feira (20), a operação dos trechos que dão acesso a Quixadá e outras 13 cidades da região Central do estado. O contrato que oficializa a operação e detenção comercial da área será assinado pela empresa com a Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce) e terá validade até 2032, podendo ser renovado.
O contrato de concessão com a empresa Expresso Guanabara está marcado para acontecer a partir das 11h desta quarta na sede da Arce, que no trato, assume a posição de gestora de serviços de transporte intermunicipal de passageiros. O documento será assinado pelo presidente da Agência Cearense, Matheus Teodoro, e pelo diretor da Expresso Guanabara, Carlos Magalhães.
Com a amplitude de operação estendida a 14 dos 19 municípios da região Centro, a Guanabara passa a deter os direitos de comercialização de viagens em cerca de 70% da área do Sertão Central. Além de Quixadá serão atendidos os municípios de Banabuiú, Choró, Deputado Irapuan Pinheiro, Ibaretama, Ibicuitinga, Milhã, Mombaça, Pedra Branca, Piquet Carneiro, Quixadá, Quixeramobim, Senador Pompeu e Solonópole.
Além dos 14 municípios do Sertão Central, outras 14 de diferentes áreas do Ceará passam a ser atendidas unicamente pela Guanabara. Entre elas, estão pontos turísticos de grande circulação no Ceará, como a vila de Jijoca de Jericoacoara e o município de Bela Cruz. Juntas, as 28 cidades englobam o Lote n° 5.
Embora assuma oficialmente mediante contrato os municípios a partir desta quinta, desde 2020 a Guanabara já opera em algumas das cidades. Em 2019 a Fretcar desistiu que renovar o contrato através do qual detinha o direito sobre a rota do Lote n° 5. A empresa alegou inviabilidade econômica em função do baixo número de passageiros.
Para não deixar as cidades sem o serviço de transporte intermunicipal, a Arce articulou uma operação conjunta entre quatro empresas, entre elas a Guanabara. Elas operaram até o fim do ano passado, quando o leilão foi finalizado e a Guanabara acertou os trâmites contratuais para deter os direitos de comercialização dos trechos. Com o termo assinado, a empresa se torna responsável pela operação nas 28 cidades pelo período de dez anos (2022-2032) podendo ser renovado por mais dez, caso seja de vontade da empresa.