Uma quadrilha formada por um grupo da cidade de Quixadá está sendo investigada por equipes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, após aplicar crimes de estelionato em postos de combustíveis do estado. Em um dos postos o prejuízo chegou a quase R$ 200 mil. Uma pessoa foi presa.
Conforme as investigações, a organização criminosa atuava em Porto Alegre a um ano. Os criminosos se dirigiam ao posto de gasolina para fazer um suposto abastecimento, mas na hora de pagar, pediam a máquina de cartão de crédito, distraiam o frentista com outro assunto, e trocavam a máquina.
No início de novembro uma pessoa foi presa pela Polícia Civil. Com essa prisão as investigações pelo 2° Distrito Policial de Porto Alegre apontaram que a origem da quadrilha é da cidade de Quixadá.
Donos de postos de combustíveis passaram a procurar o 2° DP para denunciar o esquema. Com as imagens de segurança em mãos, a Policia Civil confirmou o modus operandi dos criminosos.
Conforme a Polícia Civil do Estado, o golpe acontecia assim: a troca das máquinas de cartão acontecia quando um integrante da organização se passava por cliente, pedia para abastecer e na hora do pagamento com cartão solicitava a máquina ao frentista. O falso cliente após receber a máquina de cartão do frentista fingia deixar cair o aparelho, momento em que aproveitava para fazer a troca do aparelho do posto pelo aparelho da organização criminosa sem que o frentista desconfiasse do golpe. Com isso os pagamentos por meio das máquinas de cartões eram desviados para a conta dos estelionatários e não dos postos vítimas do golpe.
O primeiro caso foi registrado no final do ano passado. Após uma pausa, os golpistas voltaram a agir em setembro deste ano. A Delegada Ana Luiza Caruso, titular da 2° Delegacia de Polícia de Porto Alegre, está a frente das investigações. Até agora um dos postos de combustível teme um prejuízo de R$ 180 mil.
“Dificilmente a gente vai conseguir recuperar esse dinheiro, porque já foi gasto. A gente consegue ver com a investigação para onde foi o dinheiro, mas resgatar e ressarcir as vítimas é quase impossível”, afirma a delegada Ana Luiz Caruso