Jaguaretama conquista primeiro lugar do Brasil em cumprimento de metas nacionais de vigilância em saúde

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Centro da cidade de Jaguaretama; município é o primeiro do Brasil no cumprimento de metas de vigilância em saúde

O município de Jaguaretama, distante cerca de 250 km de Fortaleza, foi um dos dois municípios brasileiros a alcançar 13 das 14 metas em vigilância em saúde estipuladas pelo Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde (PQA-VS), do Ministério da Saúde, em 2020. A cidade cearense ficou em 1º lugar no ranking nacional, ao lado de Maringá, no Paraná.

“Nós parabenizamos o município de Jaguaretama, o primeiro do País no alcance de metas no PQA-VS. Sabemos da importância dessas ações para promover saúde e prevenir e controlar doenças que são endêmicas, que estão no nosso dia a dia. Agradecemos também à Superintendência da Região de Saúde de Jaguaribe/Litoral Leste”, pontua a secretária executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Ricristhi Gonçalves.

Um dos indicadores avaliados pela iniciativa é a proporção de casos de malária que iniciaram tratamento em tempo oportuno, o qual não se aplica no Estado, visto que não há registro endêmico da doença. Farias Brito, também no Ceará, figurou em posição de destaque, cumprindo 12 metas. Ao todo, 5.561 dos 5.570 municípios do País aderiram ao Programa, que representa, desde 2016, um marco para a vigilância em saúde por definir diretrizes para as três esferas de governo.

A secretária municipal de Saúde de Jaguaretama, Airlene Dantas, atribui a conquista ao trabalho em equipe da pasta. “Uma equipe preparada e que vem trabalhando com esses indicadores, realizando capacitação e treinando os profissionais em busca de melhores resultados”, destaca. “E esses resultados, lembrando, são referentes a 2020, quando nós estávamos vivendo o pico da pandemia de Covid-19. Tudo era muito novo, com muitas dificuldades. Mesmo assim, conseguimos trabalhar os indicadores compactuados”, avalia.

Até o dia 29 de outubro, o Ceará segue com a Campanha Nacional de Multivacinação para intensificar a cobertura vacinal em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos, 11 meses e 29 dias). A mobilização busca diminuir a incidência e contribuir para o controle e a erradicação de doenças imunopreveníveis neste público.

Com informações da Secretaria de Saúde do Estado