A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), por meio da Superintendência Estadual da Funasa no Ceará (Suest/CE), firmou o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) nº 001/2021 com o Sistema Integrado de Saneamento Rural (Sisar) para implantação de ações de estruturação da gestão dos sistemas viabilizados pela Funasa no estado. O documento também define a busca de soluções alternativas coletivas de abastecimento de água para comunidades rurais e tradicionais dos municípios cearenses.
O ACT foi assinado ontem (31/8) pelo superintendente da Funasa, Marlos Costa, e pelo presidente do Instituto Sisar, Marcondes Ribeiro. Participaram do ato solene outros dois coordenadores da Funasa: o coordenador-geral de Saneamento Estruturante (Cgsan), Getúlio Filho, e o coordenador de Assistência Técnica à Gestão em Saneamento (Coats), Marcelo Chaves.
“A execução direta dará mais celeridade para a conclusão das obras e quando assinarmos o contrato, as obras serão imediatamente iniciadas. Estamos mudando a realidade da zona rural do Ceará, já que o acesso à água ainda é difícil. É recompensador ver as comunidades abrindo as torneiras de suas casas e terem água de boa qualidade”, destacou Marlos, superintendente da Funasa, sobre o acordo.
Visita técnica a Quixadá
Além da assinatura, os membros da fundação visitaram a obra do Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA) do município de Quixadá, localizado, aproximadamente, a 168 km de Fortaleza. O SSAA, que atenderá a população da comunidade de Alivio dos Cancão, contou com um investimento superior a R$ 1 milhão e tem previsão de entrega para janeiro de 2022. “A Funasa exerce o protagonismo da região de Quixadá. Essa é uma das maiores obras hídrica do município. Com ela, solucionaremos um problema que assolava a cidade há mais de 40 anos”, disse o prefeito de Quixadá, Ricardo Silveira.
De acordo com Getúlio, a obra foi executada por meio do Regime Diferenciado de Contratação Integrado (RDCI) – contratando o projeto e a execução da obra -, resgatando as origens da fundação. “A Funasa está retomando um modelo de execução que era adotado no início da instituição. Até o momento tem se mostrado um método exitoso, as obras que iniciaram há seis ou sete meses estão, em média, com 90% de conclusão. Então, podemos acompanhar essa execução e verificamos que a qualidade é algo inquestionável”, afirmou.