Quixadá: A cidade de Quixadá enfrenta novos problemas de abastecimento e apenas 70% da vazão de bombeamento está operando. Essa situação foi comunicada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) unidade de Quixadá, em um nova nota emitida pelo órgão.
Conforme a nota o abastecimento em Quixadá ainda não teria se normalizado por completo, e está atualmente “em fase de equilíbrio”, atingindo apenas 70% da vazão. O órgão informou que “a redução na vazão foi devido à necessidade de manutenção no equipamento que bombeia a água bruta no município” e reconheceu a necessidade de novos ajustes operacionais até que o sistema atinja equilíbrio total, para garantir que todos os bairros sejam abastecidos.
Nas duas semanas recentes os problemas com água tem sido recorrentes em Quixadá. Tudo começou com uma manutenção no sistema central da Cagece. Dois distritos e a cidade ficaria desabastecida por apenas um dia, mas os problemas de energia fizeram os problemas se prolongarem por 72 horas. O órgão prometeu normalização, mas o sistema de bombeamento não atendeu a demanda e vários bairros conhecidos sem água. Os mais afetados foram Jardim dos Monólitos, Alto São Francisco, Combate, Campo Novo e Remando da Paz.
No novo comunicado a Cagece informou que “a previsão é que o sistema operacional a operar com 100% da vazão até as 22h desta quarta-feira e o equilíbrio ocorrerá ao longo da semana, chegando primeiro nas áreas mais centrais até alcançar as regiões mais importantes ou distantes da estação “. A companhia também informou que já conheceu uma nova estrutura de captação em um novo ponto do açude Pedras Brancas que será ativado ainda neste mês de agosto e otimizará ainda mais o abastecimento da cidade.
Vereador prometeu acionar MPCE
Em consequência dos problemas com o abastecimento, nesta quarta-feira (4), antes da sessão da Câmara, o vereador Jackson Perigoso disse que vai apresentar denúncia ao Ministério Público do Estado por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor, contra a Cagece. Na opinião do parlamentar “os danos financeiros, de saúde e morais são irreparáveis e incontestáveis, razão que deve a concessionaria arcar com os danos coletivos”.
Jackson disse ter conhecimento da emissão de contas de água em valores incompatíveis com o percentual utilizado por alguns moradores, em função da ausência de água nas casas. “Como vereador, não posso deixar uma população órfão, inclusive em junho foi aprovado requerimento de minha autoria para que a Câmara Municipal realize uma audiência pública relacionada a situação histórica de Quixadá”.