Um homem de 43 anos foi preso preventivamente depois de ser apontado como suspeito de estuprar crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 17 anos. Ele trabalhava como professor de música em uma escola pública do município de Graça e as vítimas eram suas alunas.
Conforme apurado pela Polícia, os atos libidinosos aconteciam quando o professor seduzia as alunas sob a proposta de oferecer aulas a sós, como uma espécie de reforço, afirmando que daria aulas particulares em sua casa ou chamando as alunas para salas da escola sem câmeras e afastadas.
A prisão do homem foi proposta pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Graça. Nesta quarta-feira (7) a Justiça acatou pedido do MP e decretou a prisão preventiva do professor. O pedido de prisão, feito pelo promotor de Justiça Oigrésio Mores, indica que o acusado aproveitava-se da condição profissional em escola pública da cidade de Graça para praticar atos libidinosos. O nome dele será omitido para preservar a identidade das vítimas.
O jornal Diário do Nordeste conseguiu apurar em detalhes quem eram as vítimas do professor: uma criança de 10 anos, três adolescentes de 13 anos e uma de 17. Ainda conforme o jornal, a Comarca de Graça deu início ao inquérito policial depois que uma mãe denunciou o estupro da filha. A partir da primeira denúncia outras quatro vítimas também fizeram o procedimento.
Em 18 de dezembro de 2020, o professor foi denunciado pelo MP porque, em agosto do mesmo ano, praticou ato libidinoso diverso de conjunção carnal com uma menina de 10 anos de idade. Na última terça-feira (6), o Ministério Público pediu a prisão preventiva do professor, para garantia da ordem pública, com base no artigo 312 do Código de Processo Penal, e devido à alta possibilidade de o infrator esquivar-se da aplicação da lei penal.
Em nota divulgada à imprensa, a Prefeitura de Graça, onde o homem era lotado como professor, afirmou que “irá em busca de mais informações a respeito do procedimento policial para que, dentro da esfera administrativa possa ser realizado as medidas cabíveis para abertura de procedimento administrativo disciplinar”.